'Isso não é Montreal': autoridades investigam tiroteios em duas escolas judaicas
A prefeita de Montreal, Valerie Plante, disse nessa quinta-feira estar "horrorizada" com os tiros disparados contra escolas judaicas e pediu calma após os últimos atos de violência contra a comunidade judaica da cidade.
"Isso é absolutamente inaceitável. Isso não é Montreal", disse Plante, ladeada pelo vice-chefe de polícia e prefeito do bairro de Côte-des-Neiges-Notre-Dame-de-Grâce (CDN-NDG), onde ocorreram os tiroteios.
"Nossos valores [são] ser inclusivos, ser respeitosos, e tem que continuar assim porque é isso que Montreal quer."
A polícia de Montreal (SPVM) confirmou que está investigando depois que duas escolas judaicas foram atingidas por tiros durante a noite.
O primeiro incidente foi relatado à polícia às 8h20, quando um membro da United Talmud Torahs of Montreal Inc. encontrou um buraco de bala em uma porta da escola. A instituição nas avenidas Saint-Kevin e Victoria inclui uma escola de ensino fundamental e médio.
Cerca de 30 minutos depois, na manhã de quinta-feira, alguém ligou para o 911 informando sobre um buraco de bala encontrado na porta da Yeshiva Gedola, uma escola judaica que também inclui uma creche. A escola fica perto do cruzamento da Vimy Avenue com a Deacon Road, a cerca de 10 minutos de carro da primeira escola.
Felizmente as escolas estavam vazias e não houve registro de feridos.

Nenhuma prisão foi feita, mas a prefeita enviou uma mensagem severa àqueles que cometeram "atos odiosos e criminosos" em Montreal: "Vocês responderão por suas ações. Não é assim que somos aqui...
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