Três bombeiros morrem no combate a incêndios florestais em Portugal; 4 civis também morreram
Pelo menos sete pessoas, incluindo três bombeiros, morreram enquanto os incêndios florestais continuam a se alastrar por Portugal, de acordo com as agências de notícias locais.
Partes do país estão em chamas desde o fim de semana, com temperaturas em algumas áreas ultrapassando os 30°C. As regiões norte e central foram as mais afetadas.
Os bombeiros - duas mulheres e um homem - morreram enquanto enfrentavam um incêndio em Tábua, em Coimbra, na região central de Portugal, informou a autoridade de proteção civil do país. Mais de 5.000 bombeiros estão combatendo os incêndios florestais que, segundo o primeiro-ministro português Luís Montenegro, estão "assolando todo o país".
Dez mil hectares já foram queimados entre Porto e Aveiro, no norte, informou a agência de notícias portuguesa Lusa na última segunda-feira.
Segundo André Fernandes, comandante nacional da proteção civil de Portugal, havia 65 incêndios em andamento até último levantamento feito na tarde dessa terça-feira.
A mídia local informou que os hospitais nas áreas afetadas receberam pessoas com queimaduras, dificuldades respiratórias e outros ferimentos causados pelos incêndios. A polícia fechou as autoestradas, incluindo a estrada principal entre a capital, Lisboa, e o Porto, e dezenas de casas foram destruídas pelo fogo. Muitas escolas em Gondomar, uma área próxima ao centro do Porto, fecharam na terça-feira, segundo o prefeito.
A autoridade de proteção civil de Portugal nomeou os três bombeiros que morreram como Sônia Cláudia Melo, Paulo Jorge Santos e Susana Cristina Carvalho. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que...
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